oi... tem alguém aí? breve lista de coisas que eu não sabia fazer, mas agora sei: dirigir, cozinhar feijão, escrever ficção. são atividades que eu, há muito tempo, dizia para mim mesma (e às vezes para as outras pessoas), de forma afirmativa e quase definitiva que eu não sabia fazer e tudo bem. mas não estava tudo bem. no fundo eu sabia que eu queria sim aprender a fazer essas coisas. mas nosso cérebro é um órgão complicado, ele arranja uns truques para nos levar a acreditar que não somos capazes de fazer certas coisas. e isso nem sou eu falando, é a neurociência.
AMEI essa reflexão, Carol! Espero que um dia consiga convencer meu cérebro a abaixar a guarda e me deixar escrever ficção haha Mas sei que continuarei usando a desculpa de que sou de humanas pra não fazer conta. Nada como aceitar as limitações que a gente mesmo se impõe simplesmente porque não se dá ao trabalho. Mas fico pensando muito nesse comodismo, na sensação de que com o passar do tempo vai ficando mais difícil aprender línguas, habilidades. Mas boa parte disso é a gente cansando de exercitar a massa cinzenta mesmo. Talvez o segredo esteja no caminho do meio - aceitar o que não queremos aprender (cansaço, falta de tempo, etc) e abraçar de vez nossa sede de continuar evoluindo em outras áreas.
Concordo com essa ideia de caminho do meio, Natália! Acho que o importante é sabermos que o cérebro é capaz de aprender o que quisermos. Mas, de fato, tem coisa que não vamos aprender, por diversos motivos.
São tantos os fatores que levam a "limitação" né, a própria alimentação, uma criança subnutrida não desenvolve seu cérebro com todo seu potencial, condições traumáticas, insegurança, no final das contas todo esse sistema que sustenta essas desigualdades acaba por manter essas limitações que em muitos casos é quase impossível de se libertar. De todo modo, aos que podem, que possamos fazer coisas desafiadoras e ver beleza no aprender!!
Sim, por isso pontuei que as questões materiais e todo nosso contexto não estão de fora disso. Mas, diante dos erros e do medo de aprender, temos um tanto que podemos fazer.
Depois de muitos anos com medo de errar, estou passando a encarar meus fracassos como oportunidades. Vejo muitos benefícios nesta nova perspectiva.
É isso!
AMEI essa reflexão, Carol! Espero que um dia consiga convencer meu cérebro a abaixar a guarda e me deixar escrever ficção haha Mas sei que continuarei usando a desculpa de que sou de humanas pra não fazer conta. Nada como aceitar as limitações que a gente mesmo se impõe simplesmente porque não se dá ao trabalho. Mas fico pensando muito nesse comodismo, na sensação de que com o passar do tempo vai ficando mais difícil aprender línguas, habilidades. Mas boa parte disso é a gente cansando de exercitar a massa cinzenta mesmo. Talvez o segredo esteja no caminho do meio - aceitar o que não queremos aprender (cansaço, falta de tempo, etc) e abraçar de vez nossa sede de continuar evoluindo em outras áreas.
Concordo com essa ideia de caminho do meio, Natália! Acho que o importante é sabermos que o cérebro é capaz de aprender o que quisermos. Mas, de fato, tem coisa que não vamos aprender, por diversos motivos.
Que maravilhoso!!! Imprimi pra ler pras minhas filhas ❤️❤️❤️
Ahhh meu coraçãooooo <3
São tantos os fatores que levam a "limitação" né, a própria alimentação, uma criança subnutrida não desenvolve seu cérebro com todo seu potencial, condições traumáticas, insegurança, no final das contas todo esse sistema que sustenta essas desigualdades acaba por manter essas limitações que em muitos casos é quase impossível de se libertar. De todo modo, aos que podem, que possamos fazer coisas desafiadoras e ver beleza no aprender!!
Sim, por isso pontuei que as questões materiais e todo nosso contexto não estão de fora disso. Mas, diante dos erros e do medo de aprender, temos um tanto que podemos fazer.
Termos algo em nossas mãos ❤️
Nadar é uma delícia! Se joga!
Jo Boaler é sensacional! Comentei dela esses dias também, sobre como o stress da maternidade, a neuro plasticidade e o autoconhecimento se relacionam