oi… tem alguém aí?
em uma carta, eu falei sobre o desafio de compartilhar listas de séries, livros ou filmes favoritos. mas também falei que em uma próxima carta com recomendações, eu iria trazer a minha lista de séries favoritas da vida. se você não leu o texto, peço encarecidamente que o faça antes de ler minha lista. tá aqui ó.
e, sem mais enrolação, eis a minha lista:
breaking bad
um professor de química descobre que está com câncer e começa a fabricar e vender metanfetamina com um ex aluno viciado. tem tudo pra dar errado, e dá mesmo. mas só na história, porque a série é uma belezinha de roteiro e construção de personagens.
gilmore girls
a própria definição de série aconchego. o mais louco dessa série é o fenômeno das adolescentes do início dos anos 2000 que, ao verem a série pela primeira vez se identificavam com a Rory (a filha) e, agora, revendo a série com seus trinta e tantos, acham a Lorelai (a mãe) o máximo, e a filha uma chata. mas uma chata leitora, o que faz diferença.
the office
o dia a dia de um escritório, com situações e personagens do melhor estilo “firma”. o ponto alto é o Michael, gerente da filial, absolutamente sem noção e politicamente incorreto. no primeiro episódio você o odeia, mas a partir do segundo você já quer usar uma camiseta com o rosto dele estampado. preciso dizer que revi recentemente e envelheceu bem demais.
please like me
o primeiro episódio começa com a namorada do Josh, um jovem de 21 anos, terminando com ele em um restaurante. o motivo, segundo ela, é por ele ser gay - fato que ele desconhece. Josh é perdido, meio egocêntrico, tem uns amigos na mesma linha, uma família complicada. e você acaba amando todos eles. a comida tem um papel super importante na série. aliás, meus dois episódios favoritos são inteiros entorno da mesa (Natal e quando Josh leva seus pai em um restaurante caro).
sex and the city
eu já falei em algum texto dessa newsletter que SATC tem vários problemas de representatividade, preconceitos e poderíamos ficar um dia inteiro debatendo cada temporada por essa lente. mas, eu assisti as seis temporadas há catorze anos e acabei me apegando pelas personagens (ao rever, passei a odiar a Samantha). a gente passa raiva sim, mas é divertido ver os encontros e desencontros das quatro mulheres por NY.
friends
seguindo na linha das séries que envelheceram mal, temos aqui uma bem importante. tem várias problematizações possíveis, mas também assisti há muito tempo (na Warner, às terças, oito da noite) e eu gosto. quando revejo os episódios, dou risada, me emociono - e, em alguns momentos, acho as falas deploráveis. mas acho um baita caso de série de sucesso.
downton abbey
uma família britânica vivendo em uma mansão absurdamente gigante no campo, com as centenas de empregados que a fazem funcionar todos os dias. na primeira temporada, a família está vivendo o início do século XX e, conforme os episódios e temporadas vão passando, vamos acompanhando as transformações sociais e culturais e as movimentações políticas. mas, tudo do ponto de vista da vida doméstica - inclusive dos empregados. uma reconstituição de época brilhante.
my brilliant friend
já indiquei ela por aqui, mas é isso: sou do fã clube Elena Ferrante e ver Lenu, Lina, Nápoles e os vizinhos assim, em movimento, com cores e formas, é bom demais. essa é outra série que dá um show de reconstituição de época. eu tô amando ver a diferença no estilo das personagens ao longo das personagens.
this is us
uma família com pai, mãe e filhos trigêmeos. mas um dos filhos é adotado e a gente vai entender que história é essa. e a gente sabe desde o começo que o pai da família já morreu, e a gente sofre muito com isso. é novelão? é novelão! mas, que baita roteiro, né? eu amo o vai e volta entre passado, presente e futuro. única série que já me fez chorar em vários episódios.
sex education
um adolescente que ainda não começou sua vida sexual, mas dá conselhos sexuais para os colegas de escola, porque aprende muito em casa com a mãe que é terapeuta sexual. e ele se apxiona, e ele tem muito tesão, e ele tem amizades e inimizades… e tudo que uma série adolescente precisa, mas muito mais legal, porque tem discussões mais abertas sobre sexo e sexualidade, estupro, aborto e assuntos afins. o tipo de programa que eu queria muito ter visto aos dezesseis anos.
e agora, hein? o que a minha lista diz sobre mim?
até a próxima,
Carol
Que bom que compartilhou Carol, sua lista conversa muito com a minha!!